sexta-feira, 11 de março de 2011

Aquecimento global não acaba em um minuto


Entre as evidências do aquecimento do global incluem-se o aumento observado das temperaturas globais do ar e dos oceanos, o derretimento generalizado dos glaciares e a subida do nível médio do mar.

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 °C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global.

O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento. É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos. Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global das mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.

Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 1960. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração dos glaciais e da cobertura de neve das montanhas em regiões não polares durante todo o século XX. No entanto, a retração dos glaciais na Europa já ocorre desde a era Napoleônica e, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a região ártica era superior à de hoje, a retração dos glaciais na Groelândia era maior do que a atual. A diminuição da área dos glaciais ocorrida nos últimos 40 anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de fato um aumento da área dos glaciais, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.
Estudos divulgados em abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestade estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro aquecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a atividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura

Estilo
O jeito de cada tribo

Já se foi o tempo do roqueiro que só se vestia de preto e do gótico que não ouvia reggae. As tribos urbanas ainda estão aí, mas os jovens transitam sem problemas entre elas. "É como se surfassem umas nas outras", diz a psicóloga e pesquisadora de moda Cristiane Mesquita. "Eles se apropriam de elementos estéticos de algumas tribos, mas são raros os que seguem seus códigos a fundo." Uma tribo urbana é uma espécie de pacote de gosto musical, ídolos, roupas e acessórios. É uma forma de sinalizar aos outros o que se é – ou não é nada disso. Pode ser simplesmente a expressão sem compromisso da preferência momentânea por uma moda ou por um artista pop. Quando saem para a balada, muitos jovens se vestem de acordo com a ocasião. A roqueira que usa roupa de couro durante seis dias da semana pode renascer clubber para uma festa a caráter no sábado. VEJA Jovens reuniu representantes das seis tribos urbanas mais numerosas do Brasil e pediu a eles que contassem como é seu estilo pessoal.


Fotos Marlos Bakker
Eclética
Luiza Zaidan Pereira Mendes, 17
Estudante do ensino médio

Seus estilos de música preferidos são hip hop, pop e samba. É fã da banda americana Lifehouse e da musa dos teens rebeldes Avril Lavigne
Gosta de ir ao cinema. Adorou Gangues de Nova York, À Espera de um Milagre e A Bela e a Fera
Teve um piercing na língua, mas já o tirou. Agora tem vontade de fazer uma tatuagem, porém ainda está indecisa
Suas roupas são básicas: jeans M.Officer, camiseta da Track & Field, Siberian e C&A e tênis Nike
Vai a poucas baladas, gosta mesmo é das festas na casa dos amigos
Não tem nenhum ídolo
O que sempre carrega na mochila da escola além do material: a carteira e chicletes


Surfista
Luigi Ucelli di Nemi, 17
Estudante do ensino médio

Seus sons preferidos são reggae, rock e rap. O cantor do momento para ele é o americano Ben Harper, considerado pelos fãs uma mistura moderna de Jimi Hendrix com Bob Marley
Sua prancha preferida é Bushman; a parafina da hora é Sticky Bumps. Para ele, o melhor calção para surfar é Quiksilver, com camiseta Oakley ou O'Neill. Roupa de borracha é da Rip Curl ou O'Neill
Surfa no Litoral Norte de São Paulo, mas sonha viajar para a Indonésia
Usa bermudas Gap e Volcom, camisetas de campeonatos de surfe e tênis Reef
Sua maior diversão é ficar batendo papo com os amigos na água, boiando em cima da prancha enquanto espera as ondas
Seu maior ídolo é Kelly Slater, surfista americano, seis vezes campeão mundial
Em sua mochila da escola vão cadernos, canetas, livros didáticos e um casaco


Clubber
Vanessa Cristina Vieira, 22
Consultora de moda

Seu som preferido é o tecno. É fã dos DJs Mau-Mau e do casal Ana & Davi, que tocam nos clubes de São Paulo. Adora festivais de música eletrônica e raves
Os cuidados com o visual incluem esmalte preto nas unhas e delineador preto da Avon, que também usa para fazer bolinhas nas pálpebras
Gosta do escritor Paulo Coelho e seu livro preferido é Veronika Decide Morrer
Tem uma tatuagem pequena nas costas e quatro piercings (na barriga, no nariz e nos mamilos)
Gosta de usar saia curta, coturno, camisetas coloridas. Como acessório, um colar do Exército americano feito de strass. As marcas preferidas são Reinaldo Lourenço, A Mulher do Padre e Sommer
Seu maior ídolo é DJ Rush, que mistura efeitos eletrônicos com música brasileira e The Beatles
Na bolsa vão cremes, óculos, CDs, documentos, celular, agenda, maquiagem e às vezes uma muda de roupa


Roqueira
Luíza Matsushita, 19
Estudante de design digital

Só ouve rock e hard rock. Curte desde os jurássicos australianos do AC/DC até as bandas mais recentes, como The Donnas, Turbonegro, Hellacopters, Backyard Babies
Maquia-se todos os dias antes de sair de casa. Passa muito lápis preto, muito blush, base, iluminador e brilho nos lábios
Gosta de cinema e é fã do filme Quase Famosos, de Cameron Crowe, sobre um adolescente escalado para cobrir uma turnê de uma banda de rock para a revista Rolling Stone. Mantém um fotolog com o pseudônimo de Lovefoxxx
Não gosta de livros, prefere revistas moderninhas, como a inglesa The Face
Sua roupa para a balada e para o dia-a-dia é a mesma. Calça jeans justa sem marca, camiseta com cara de antiga ou de banda, tênis de cano longo All Star, Reebok e Vans. Jaqueta em estilo tradicional
old school
Seu maior ídolo é Terry Richardson, fotógrafo que se denomina "rocktografer"
Tem sempre na bolsa uma garrafa de água, chiclete, porta-CDs de oncinha, discman, uma agenda pink e laranja, caderno, lapiseira e celular


Esportista
Eduardo de Souza Ramos Figueiredo, 16
Estudante do ensino médio

Curte MPB, reggae e rock. Ouve tanto a banda de surfe e skate music californiana Sublime quanto o pantaneiro Almir Sater
Sua maior paixão é pedalar. Tem uma bicicleta Aerotech e vai a todo canto com ela. Gosta de fazer mountain bike e é faixa marrom de caratê
Uma de suas poucas vaidades é tosar os cabelos com máquina
Seu uniforme para o dia-a-dia é composto de bermuda de tactel com logomarcas oficiais de campeonatos de surfe e ralis, tênis Timberland e camiseta Hering
Seus programas noturnos preferidos são jantar e cama. De vez em quando vai a um barzinho calmo ou a uma pizzaria
Seu maior ídolo é Michael Schumacher, campeão de Fórmula 1
Carrega sempre na mochila da escola livros, carteira e canivete suíço






Juliana Maria da Silva, 18
Cabeleireira

Ouve hip hop e rhythm'n'blues. Revezam-se em seu CD player os discos da dupla francesa de soul Les Nubians e da musa do hip hop Missy Elliott
Lê revistas de moda, estilo e música negra americanas. Curte livros de sociologia e história negra. Está lendo Esmeralda -- Por Que Não Dancei, autobiografia de Esmeralda Ortiz, uma ex-menina de rua viciada em crack
O filme preferido é o brasileiro Cidade de Deus, de Fernando Meirelles
Capricha no visual moderno, sempre usando uma saia e uma camiseta combinadas com botas e tênis bacanas. Não se importa com grifes, mas gosta de jovens estilistas brasileiros, como Caio Gobbi e Andrea Bilinski
A balada preferida é aquela em que rola música black
Tem vários ídolos negros, entre eles a cantora de rhythm'n'blues Jill Scott
Sempre carrega na bolsa creme hidratante, batom, o livro que está lendo, um dicionário de bolso inglês-português e um caderninho para anotar pensamentos e letras de rap que está compondo

O São Paulo Futebol Clube (conhecido apenas por São Paulo e cujo acrônimo é SPFC) é uma associação esportiva brasileira. Fundado em 1930, e refundado em 1935 após um breve período de inatividade, é um dos principais clubes esportivos do país e do mundo. Possui alguma tradição em outros esportes que não o futebol — sua principal modalidade e única profissional —, tais como o atletismo e o boxe.

É o clube mais bem sucedido do futebol brasileiro.[1] Conquistou vinte e dois campeonatos estaduais, seis Campeonatos Brasileiros, três Libertadores e três Mundiais.

De acordo com a empresa Crowe Horwath RCS, a marca do clube é a terceira de maior valor no Brasil, ultrapassando os 550 milhões de reais e ficando muito próximo ao Flamengo (com 568 milhões) e ao Corinthians (com 563 milhões). Essa posição foi obtida graças a um incremento de 234% em bilheteria e 93% no marketing, além de possuir o Estádio do Morumbi.[2][3]

No âmbito nacional, o São Paulo Futebol Clube só deixa de estar na primeira colocação no ranking da CBF, onde aparece em quinto.[4] Já pelas classificações da revista Placar,[5] Folha de São Paulo[6][7] e RSSSF[8] ele aparece sempre em primeiro.

O Tricolor do Morumbi, como é conhecido popularmente, também é um dos maiores clubes do mundo ocupando a sexta colocação segundo a Folha de São Paulo.[9][10] Pelo ranking da CONMEBOL, o clube é o primeiro entre os brasileiros[11][12] e o sétimo em toda a América Latina.[12] Já para a IFFHS, órgão de estatística reconhecido pela FIFA[13][14] e que produz mensalmente um ranking de clubes, o Tricolor Paulista, outro nome pelo qual é conhecido, é o 27.º melhor clube atualmente[15] e o 18.º melhor de todos os tempos,[n.b. 1] sendo o primeiro entre os clubes brasileiros.[16]

Em 18 de outubro de 2006 foi sancionada na cidade de São Paulo a lei n.º 14 229 de 11 de outubro do mesmo ano e cujo projeto de lei era de n.º 648 de 2005 onde fica definido que no dia 16 de dezembro de cada ano será comemorado o "Dia Tricolor", homenageando, dessa maneira, a data de refundação do clube.[17][18]

nem tudo é como parece
















Os seus olhos podem me enganar.

As vezes uma imagem pode nos levar a perceber as outras dimensões.










A DENGUE EM MINAS GERAIS

A Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais confirmou nesta sexta-feira (11) a primeira morte causada por dengue no Estado este ano. Um menino de cinco anos morreu na cidade de Januária, na região norte de Minas, segundo a secretaria, que não informou a data da morte.

Segundo boletim da secretaria, já foram notificados 6.639 casos de dengue em Minas Gerais este ano. Foram confirmados dois casos de dengue por febre hemorrágica, que não causaram óbito, e um outro caso suspeito de óbito por dengue hemorrágica em investigação.

Segundo balanço da secretaria, o município de Belo Horizonte teve o maior número de notificações da doença em 2011, um total de 947, seguido de Curvelo, com 453 casos notificados.


O vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito.

Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.

SINTOMAS DA DENGUE

Infecção Inaparente

A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue.

Dengue Clássica

Geralmente, os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.

Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

Dengue Hemorrágica

Sintomas da Dengue

A febre alta é um dos primeiros sintomas da dengue. (Foto: Lukasz Tyrała)

Inicialmente os sintomas da dengue hemorrágica se assemelha à Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Síndrome de Choque da Dengue

A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

É importante destacar que a dengue é uma doença dinâmica, que pode evoluir rapidamente de forma mais branda para uma mais grave. É preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar uma apresentação mais séria da doença.

SINAIS DE ALERTA – DENGUE HEMORRÁGICA

1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);

2. Agitação ou letargia;

3. Vômitos persistentes;

4. Pulso rápido e fraco;

5. Hepatomegalia dolorosa;

6. Extremidades frias;

7. Derrames cavitários;

8. Cianose;

9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;

10. Lipotimia;

11. Hipotensão arterial;

12. Sudorese profusa;

13. Hipotensão postural;

14. Aumento repentino do hematócrito;

15. Diminuição da diurese;

16. Melhora súbita do quadro febril até o 5 dia;

17. Taquicardia.

Fonte: Dengue – Aspectos Edipem

APRENDA EM SÓ 1 MINUTO A ESTRUTURA DAS CORES



A estrutura da cor é dividida em estrutura física e psicológica. A estrutura física se subdivide em matiz, que é a que difere uma cor da outra; luminosidade, que é o componente que provoca alteração nas cores entre claro e escuro; saturação, que produz várias nuances de acordo com a pureza e intensidade da cor.

A estrutura psicológica relata a sensação inconsciente que a cor traz para o homem. A temperatura traz a sensação de que determinada cor é quente, fria ou morna. O contraste sucessivo traz a sensação de modificação das cores quando vistas em conjunto. Dimensão traz a sensação que a cor aproxima, distancia. Peso e tamanho traz a sensação que as cores escuras são menores e mais pesadas que as cores leves. No sabor, as cores quentes estimulam o apetite.

Em pesquisa realizada com 236 pessoas da Ásia, África e Europa, foi constatado que as mulheres percebem mais as cores do que os homens. Os pigmentos responsáveis pela absorção das cores, chamados opsinas, está presente no cromossomo X. A mulher possui dois X enquanto o homem possui um só, e isso faz com que a mulher tenha duas cópias de opsinas.

O futebol no Brasil

O futebol no Brasil começou como algo apenas praticado pela elite branca.[1][2][3]Diz-se que a primeira bola de futebol do país foi trazida em 1894 pelo paulista Charles William Miller.[4] A aristocracia dominava ligas de futebol, enquanto o esporte começava a ganhar as várzeas.[2] Somente na década de 1920, os negros passam a ser aceitos ao passo que o futebol se massifica.

Durante os governos - principalmente de Vargas foi feito um grande esforço para alavancar o futebol no país. A construção do Maracanã e a Copa do Mundo do Brasil (1950), por exemplo, foram na Era Vargas. A vitória no Mundial de 1958, com um time comandado pelos negros Didi e Pelé, o mestiço Garrincha e pelo capitão paulista Bellini, ratificou o futebol como principal elemento da identificação nacional, já que reúne pessoas de todas as cores, condições sociais, credos e diferentes regiões do país.

Editado por: Bruno Alves e Anderson Algusto

Aprenda sobre AIDS e suas consequências em 1 minuto


Conceito
Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus).
O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.

A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.
Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.

Sinônimos
SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.

Agente
HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos : HIV-1 e HIV-2.

Complicações/Consequências
Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos.

Transmissão
Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno.
Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal.
Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços.
Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV.

Período de Incubação
De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.

Diagnóstico
Por exames realizados no sangue do(a) paciente.

Tratamento
Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.

Prevenção
Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha.
Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV.
É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro(a) que fez exames e você saiba que não está infectado(a).

Drogas: Seus efeitos em 1 minuto


Quais os tipos de drogas que existem e que efeitos elas provocam?


As drogas atuam no cérebro afetando a atividade mental, sendo por essa razão denominadas psicoativas. Basicamente, elas são de três tipos:

  1. drogas que diminuem a atividade mental – também chamadas de depressoras. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais lenta. Essas drogas diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Exemplos: ansiolíticos (tranqüilizantes), álcool, inalantes (cola) , narcóticos (morfina, heroína);
  2. drogas que aumentam a atividade mental – são chamadas de estimulantes. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais acelerada. Exemplos: cafeína, tabaco, anfetamina, cocaína, crack; e
  3. drogas que alteram a percepção – são chamadas de substâncias alucinógenas e provocam distúrbios no funcionamento do cérebro, fazendo com que ele passe a trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. Exemplos: LSD, ecstasy, maconha e outras substâncias derivadas de plantas.

As drogas e seus efeitos

Drogas que diminuem a atividade mental

Substância

Origem

Conhecidas como

Possíveis efeitos

Possíveis conseqüências
Ansiolíticos
ou tranqüilizantes
Substâncias sintéticas
produzidas em laboratório.
Sedativos, calmantes.

Valium, Lexotan, Diazepan,Dienpax,
Librium,Lorax,
Rohypnol,
Dalmadorm.

Alívio da tensão e da ansiedade, relaxamento muscular, sonolência, fala pastosa, descoordenação dos movimentos, falta de ar. Em altas doses podem causar queda da pressão arterial.

Quando usadas com álcool, aumentam os seus efeitos, podendo levar a estado de coma.

Em grávidas podem causar mal formação fetal.

Álcool etílico Obtido a partir de cana-de-açúcar, cereais ou frutas, através de um
processo de fermentação
ou destilação.
Álcool, "birita", "mé", "mel", "pinga", "cerva". Em pequenas doses: desinibição, euforia, perda da capacidade crítica;

Em doses maiores: sensação de anestesia, sonolência, sedação.

O uso excessivo pode provocar náuseas, vômitos, tremores, suor abundante, dor de cabeça, tontura, liberação da agressividade, diminuição da atenção, da capacidade de concentração, bem como dos reflexos, o que aumenta o risco de acidentes.

O uso prolongado pode ocasionar doenças graves como, por exemplo, cirrose no fígado e atrofia (diminuição) cerebral.

Inalantes ou solventes Substâncias químicas. Cola de sapateiro, esmalte, benzina, lança-perfume, "loló", gasolina, acetona, éter, tíner, aguarrás e tintas. Euforia, sonolência, diminuição da fome, alucinações.

Tosse, coriza, náuseas e vômitos, dores musculares. Visão dupla, fala enrolada, movimentos desordenados e confusão mental.

Em altas doses, pode haver queda da pressão arterial, diminuição da respiração e dos batimentos do coração, podendo levar à morte.

O uso continuado pode causar problemas nos rins e destruição dos neurônios (células do sistema nervoso), podendo levar à atrofia cerebral.

O uso prolongado está freqüentemente associado a tentativas de suicídio.

Narcóticos (ópio e seus derivados: heroína, morfina e codeína ) Extraídos da papoula ou produtos sintéticos obtidos em laboratório. Heroína, morfina e codeína (xaropes de tosse, Belacodid, Tylex,

Elixir paregórico, Algafan

Elixir paregórico, Algafan).

Dolantina, Meperidina e Demerol.

Sonolência, estado de torpor, alívio da dor, sedativo da tosse.

Sensação de leveza e prazer. Pupilas contraídas.

Pode haver queda da pressão arterial, diminuição da respiração e dos batimentos do coração, podendo levar à morte.

Na abstinência (interrupção do uso): bocejos, lacrimejamento, coriza, suor abundante, dores musculares e abdominais. Febre, pupilas dilatadas e pressão arterial alta.

Drogas que aumentam a atividade mental

Substância

Origem

Conhecidas como

Possíveis efeitos

Possíveis conseqüências
Anfetaminas Substâncias sintéticas obtidas em laboratório. Metanfetamina, "ice", "bolinha", "rebite", "boleta".

Moderex, Hipofagin,

Inibex, Desobesi, Reactivan, Pervertin, Preludin..

Estimulam atividade física e mental, causando inibição do sono e diminuição do cansaço e da fome.
Em doses altas podem aparecer distúrbios psicológicos graves como paranóia (sensação de ser perseguido) e alucinações. Alguns casos evoluem para complicações cardíacas e circulatórias (derrame cerebral e infarto do miocárdio), convulsões e coma.

O uso prolongado pode levar à destruição de tecido cerebral.

Cocaína Substância extraída da folha de coca, planta encontrada na América do Sul. "Pó", "brilho", "crack", "merla", pasta-base. Sensação de poder, excitação e euforia. Estimulam a atividade física e mental, causando inibição do sono e diminuição do cansaço e da fome. O usuário vê o mundo mais brilhante, com mais intensidade. Pode causar taquicardia, febre, pupilas dilatadas, suor excessivo e aumento da pressão sangüínea.

Podem aparecer insônia, ansiedade, paranóia, sensação de medo ou pânico.

Pode haver irritabilidade e liberação da agressividade.

Em alguns, casos podem aparecer complicações cardíacas, circulatórias e cerebrais (derrame cerebral e infarto do miocárdio).

O uso prolongado pode levar à destruição de tecido cerebral.

Tabaco (nicotina) Extraído da folha do fumo. Cigarro, charuto e fumo. Estimulante, sensação de prazer. Reduz o apetite, podendo levar a estados crônicos de anemia.

O uso prolongado causa problemas circulatórios, cardíacos e pulmonares.

O hábito de fumar está freqüentemente associado a câncer de pulmão, bexiga e próstata, entre outros.

Aumenta o risco de aborto e de parto prematuro. Mulheres que fumam durante a gravidez têm, em geral, filhos com peso abaixo do normal.

Drogas que produzem distorções da percepção

Substância

Origem

Conhecida como

Possíveis efeitos

Possíveis conseqüências
Maconha
(tetraidrocanabinol)
Substância extraída da planta Cannabis sativa. Maconha, haxixe, "baseado", "fininho", "marrom". Excitação seguida de relaxamento, euforia, problemas com o tempo e o espaço, falar em demasia e fome intensa. Palidez, taquicardia, olhos avermelhados, pupilas dilatadas e boca seca. Prejuízo da atenção e da memória para fatos recentes; algumas pessoas podem apresentar alucinações, sobretudo visuais.

Diminuição dos reflexos, aumentando o risco de acidentes

Em altas doses, pode haver ansiedade intensa; pânico; quadros psicológicos graves (paranóia).

O uso contínuo prolongado pode levar a uma síndrome amotivacional (desânimo generalizado).

Alucinógenos Substâncias extraídas de plantas ou produzidas em laboratório. LSD (ácido lisérgico, "ácido", "selo", "microponto"),

PCP

psilocibina (extraída de cogumelos) e
mescalina (extraída de cactos).

Efeitos semelhantes aos da maconha, porém mais intensos.

Alucinações, delírios, percepção deformada de sons, images e do tato.

Podem ocorrer "más viagens", com ansiedade, pânico ou delírios.
Ecstasy (metileno-dióxi-
metanfetamina)
Substância sintética do tipo anfetamina, que produz alucinações. MDMA, "êxtase", "pílula do amor". Sensação de bem-estar, plenitude e leveza. Aguçamento dos sentidos.

Aumento da disposição e resistência física, podendo levar à exaustão.

Alucinações, percepção distorcida de sons e images.

Aumento de temperatura e desidratação, podendo levar à morte.

Com o uso repetido, tendem a desaparecer as sensações agradáveis, que podem ser substituídas por ansiedade, sensação de medo, pânico e delírios.


Terremoto Japão:


Na manhã de hoje (madrugada no Brasil), o Japão foi atingido por um dos terremotos mais terríveis já registrados, o 5° mais forte desde 1900. O epicentro foi no nordeste do Japão, mas os moradores de Tóquio, a 373 km, também sentiram os tremores por causa de 16 réplicas do tremor que abalaram a costa do país. Além de prédios sacudindo os japoneses viram ondas gigantes e fogo.
Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) de até dez metros de altura que varreu a costa do país, matando pelo menos 1 milhão de pessoas e causando destruição.O tremor foi o 5º pior na história, segundo a agência americana, e também o pior já registrado na história do Japão.