segunda-feira, 28 de março de 2011


Física: É a ciência que estuda a natureza e seus fenômenos em seus aspectos mais gerais. Envolve o estudo da matéria e energia, além de suas propriedades, abrangendo a análise de todas as suas consequências. Busca a compreensão dos comportamentos naturais do Universo, desde as partículas elementares até o Universo como um todo.


ATRITO: É a componente horizontal da força de contato que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento. É gerada pela aspericidade dos corpos (vide figura "ilustrativa"). A força de atrito é sempre paralela às superfícies em interação e contrária ao movimento relativo entre eles.


ACELERAÇÃO: É a taxa de variação (ou derivada em função do tempo) da velocidade. Ela é uma grandeza vetorial de dimensão comprimento/tempo² ou velocidade/tempo. Em unidades SI, é quantificada em metro por segundo ao quadrado (m/s²). No CGS, é quantificada em Gal, sendo que um Gal equivale a um centímetro por segundo ao quadrado (cm/s²). Desaceleração é a aceleração que diminui o valor absoluto da velocidade. Para isso, a aceleração precisa ter componente negativa na direção da velocidade. Isto não significa que a aceleração é negativa. Assim a aceleração é a rapidez com a qual a velocidade de um corpo varia. Desta forma o único movimento que não possui aceleração é o MRU - movimento retilíneo uniforme.

MATERIA: É qualquer coisa que possui massa, ocupa lugar no espaço (física) e está sujeita a inércia. A matéria é aquilo que existe, aquilo que forma as coisas e que pode ser observado como tal; é sempre constituída de partículas elementares com massa não-nula (como os átomos, e em escala menor, os prótons, nêutrons e elétrons).

INTENSIDADE DE RADIAÇÃO

Em física, intensidade de radiação é uma medida do fluxo de energia por unidade de área por unidade de tempo. Como energia por unidade de tempo é a definição de potência, podemos definir a intensidade de radiação, de forma equivalente, como a potência emitida por unidade de área.

A intensidade da radiação é a definição física do conceito intuitivo de brilho de um objeto luminoso. A mais intuitiva destas propriedades é a variação do brilho com a distância da fonte luminosa.

Para encontrar a intensidade, obtenha a densidade de energia, isto é a energia por volume, e multiplique-a pela velocidade na qual a energia esta se movendo. O vetor resultante tem a unidade de potência por unidade de área (watt/m²), como pode ser mostrado da análise dimensional.


Cálculo simplificado da Intensidade de radiação


Para se encontrar a intensidade de radiação emitida por um corpo precisamos conhecer quanto de energia este corpo está emitindo por segundo[s], isto é sua potência.

Como obter a intensidade de radiação emitida por uma lâmpada caseira cuja luminosidade seja de 100 Watts? Isto é quantos watts por centímetros quadrado de área esta lâmpada proporciona? Intuitivamente, é claro que esta quantidade deve variar com a distância que estamos da lâmpada. Isto porque a intensidade de radiação percebida pelo olho, a 1 metro é maior que a intensidade percebida a 100 metros. E o olho é um detector de intensidade de radiação com o qual estamos acostumados.

Se supormos que a quantidade de energia emitida, por segundo, por esta lâmpada, vamos chama-la de P, se distribui de forma uniforme por toda a volta da lâmpada, a quantidade total de energia fluindo por segundo por cada centimetro quadrado de área em torno da lampada será então:

 I = \frac{Potencia}{area} = \frac{P}{4\pi r^2}

Onde r é a distância da superfície até a lâmpada, neste caso supomos uma esfera por simplicidade. Isto é matematicamente a forma de se dizer que a potência emitida pela lâmpada se distribui igualmente por toda a área da esfera que a envolve.

Podemos verificar que a expressão acima esta dimensionalmente correta, isto é o valor final esta em unidades de watt/m². E nossa percepção da variação da intensidade da radiação com a distância da fonte tem agora uma expressão matemática que confirma que a intensidade da radiação diminui com o quadrado da distância até a fonte.


sexta-feira, 25 de março de 2011

ORAÇÃO SUBORDINADA É FACIL...

Oração subordinada: É a que exerce uma função sintática em relação a uma outra oração, chamada oração principal e que pede complemento.

Subjetiva:
Exercem função de sujeito do verbo da oração principal. É provável que ele chegue ainda hoje. (O que é provável?);Pode ser também quando a oração principal começa com verbo de ligação.


Objetiva direta: Exercem função de objeto direto (não possui preposição).

Objetiva indireta:
Exercem função de objeto indireto (possui preposição obrigatória, que vem depois de um VERBO).

Predicativa:exercem função de predicativo. Meu desejo era [verbo de ligação] que me dessem uma camisa; Pode ser também quando a oração principal termina com verbo de ligação.

Apositiva:nem todas as apositivas têm dois pontos (:)ou ponto e virgula (;) no meio da oração mas exercem função de aposto do mesmo jeito.

Escrito por: Rayane e Dayane

Heróis Brasileiros :TIRADENTES

Durante o ciclo o progresso no Brasil foi muito grande construíram-se cidades,casas luxuosas ligando o interior ao litoral e com isto os brasileiros estavam achando que Portugal estava explorado de mais o ouro no Brasil. O governo português começou a cobrar os impostos que estavam atrasados,foi chamado de derrama.Alguns brasileiros foram obrigados a entregar seus bens para saldar as dividas um movimento começou a ser organizado em Vila Rica. Os revoltados queriam o fim dos impostos sobre o ouro e o perdão das dividas atrasadas,queriam também libertar o Brasil de Portugal e instituir a republica, esse movimento se chamou Inconfidência Mineira mereceram destaque, Cláudio Manuel da Costa, Tomás AntónioInácio de Alvarenga Peixoto, Francisco de Paula Freire de Andrada,Carlos Correia de Toledo, Joaquim José da Silva Xavier Traidor;Joaquim Silvério dos Reis, que denunciou o movimento.Alguns inconfidente foram ordenados a prisão perpétua, outros foram mandados a África, Tiradentes foi condenado a morte porque era o líder do movimento no dia 21 de Abril de 1792 Tiradentes foi enforcado no largo da Lampadosa no Rio de Janeiro. Gonzaga,

INCONFIDENCIA :GENUINAMENTE UM ''PRATO Á MINEIRA''











A inconfidência mineira foi a revolta da colónia brasileira contra a metrópole portuguesa.Portugal passava por crise,então ela aumentava os impostos da colónia brasileira,mas o ouro estava em escassez,com isso as dívidas dos colonos aumentava,virando uma bola de neve.
Portugal ameaçava executar derrama que a cobrança de tributos atrasados .Com essa ameaça foi formado um grupo revolucionário,eles se baseavam em ideias iluministas,essas ideias chegavam para os inconfidentes através de estudantes universitários que eram filhos de fazendeiros ricos e livros contrabandiados de países europeus.
Os inconfidentes programaram a revolta para o dia em que a coroa portuguesa fosse executar a derrama,porque eles pensavam que o povo ficaria nervoso com a derrama e apoiariam a revolta.
A ideia deles era boa,mais traidores denuciaram o movimento para a corte portuguesa em troca do perdão das suas dívidas.
Eles foram presos e depois condenados,alguns inconfidentes por degredo para a África e outros condenados a morte,entre eles Tiradentes.
Após 3 anos o processo foi concluído,mas depois de uma carta de clemência da rainha portuguesa,as sentenças foram alteradas todos para degredo,menos Tiradentes que por causa de suas pequenas posses continuou com a pena de morte por enforcamento e após a morte sua cabeça seria colocada em poste alto em Vila Rica,agora Ouro Preto.

O que é legislação sobre bullying ?
você sabe uma coisa bem dificil de sa fala mas vamos tenta ,temos cenas de bullying em varios ambientes o pior disso é que as pessoas não denucia este ato de vandalismo, você sabe as caracteristicas de uma pessoa que pratica este ato
´´Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar.



Bullying professor-aluno

O bullying pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são:

  • Intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o expondo a humilhação;
  • Assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
  • Ameaçar o aluno de reprovação;
  • Negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura psicológica;
  • Difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu;
  • Tortura física, mais comuns em crianças pequenas. Puxões de orelha, tapas e cascudos.

isto como pode ser ivitado ?

Falando com o direto do seu colegio e também com os seus familiares


Escolas

Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.

Alguns sinais são comuns como a recusa da criança de ir à escola ao alegar sintomas como dor de barriga ou apresentar irritação, nervosismo ou tristeza anormais.


Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.







Aids saiba como pega ou não:
Assim pega :






  • Sexo vaginal sem camisinha.



  • Sexo anal sem camisinha.



  • Sexo oral sem camisinha.



  • Uso de seringa por mais de uma pessoa .



  • Transfusão de sangue contaminado.



  • De mãe infectada para seu filho durante a gravidez,no parto e na amamentação.



  • Intrumentos que furam ou cortam não esterilizados.



Assim não pega:







  • Sexo com uso correto de camisinha.



  • Masturbação a dois.



  • Beijo no rosto ou na boca.



  • Suor e lágrima.



  • Aperto de mão ou abraço.



  • Picada de inseto.



  • Sabonetes e toalhas.



  • Talheres e copos .



  • Assento de ônibus.



  • Piscina.



  • Banheiro.



  • Doação de sangue.

APRENDA A USAR A CAMISINHA.


sexta-feira, 18 de março de 2011

LUGAR DE MULHER È NA COZINHA... Será?

Mulheres cada vez mais se destacando no mercado de trabalho




A idéia de que existem profissões exclusivamente femininas ou masculinas caiu por terra já há algum tempo. Hoje, o que vemos é que, cada vez mais, as características mais fortes em um gênero ou no outro são necessárias a todas as profissões. E, nessa idéia de que as competências comportamentais são imprescindíveis, as qualidades femininas vêm se destacando como fundamentais num mundo corporativo ainda predominantemente masculino.

Um caso bem interessante para essa análise é o mercado da construção civil. Se antes os empregadores viam na força de trabalho dos homens a sua única opção, atualmente este cenário vem mudando. Agora, gestores perceberam que as mulheres têm um olho mais atento para os detalhes e que também possuem uma maneira mais sutil de lidar com os profissionais das obras. Em termos de resultados, isso pode significar menores gastos com desperdício de matéria-prima e menor turnover de funcionários, o que obviamente também gera economias.

Um dos principais benefícios de ser liderado por uma mulher, então, reside justamente nesta proximidade que elas permitem durante o cotidiano. Geralmente, empresas geridas por elas têm canais de comunicação mais abertos, em que os colaboradores sentem-se mais instigados a participar. Isso, contudo, não é uma regra. Aliás, este é outro ponto a se pensar: desconfie de estudos e de gurus que buscam a unanimidade. Afinal, muitas pessoas conhecem um homem que é sensível ou então uma mulher mais racional. O ponto dessa reflexão é reconhecer as diferenças e as características próprias de cada gênero, buscando assim criar equilíbrio no ambiente de trabalho, da mesma maneira que buscamos esse equilíbrio em nossos lares.


Voltando à atenção maior dedicada aos detalhes por parte das profissionais, creio que esta seja uma qualidade que conta pontos a favor da mulher já durante a entrevista de emprego. Naquele momento tão importante para a tomada de decisão do gestor de RH, é mais fácil para elas perceberem o clima organizacional e o que a empresa procura no futuro colaborador. O uso da percepção, que algumas pessoas costumam chamar de intuição ou até mesmo sexto sentido, é algo que tem atraído a atenção do mercado quando se fala nos rumos que as empresas devem tomar.

A mulher, hoje, mostra que não precisa se igualar ao homem para alcançar o sucesso. Suas características próprias passaram a ser valorizadas e não mais julgadas como “menores”. Complementaridade passou a ser a palavra de ordem para a formação de equipes competentes e, com certeza, a presença das características femininas são essenciais para qualquer equipe de sucesso.

* Renato Grinberg é diretor Geral do portal de empregos Trabalhando.com.br e especialista em carreiras e mercado de trabalho. Grinberg desenvolveu sólida carreira internacional, tendo trabalhado em empresas como a Sony Pictures e a Warner Bros., nos EUA. Na Warner, foi selecionado para um programa de desenvolvimento de executivos onde apenas quatro profissionais eram selecionados por ano entre centenas de candidatos vindos dos mais prestigiados MBAs americanos. Concluiu seu MBA na University of Southern California – Marshall School of Business, é pós-graduado em Marketing pela University of California - Los Angeles e formado em música e filosofia pela FAAM.

VOCÊ É PRECONCEITUOSO! Ja pensou nisso?

Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual.

O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história.

Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo.

O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.

formas de preconceito:

1-O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferiridade, se sentindo, muitos povos, como sendo inferiores aos europeus.

2-Preconceito sexual
Quinta 16 de Outubro 2008 em 22:13

Preconceito é um juízo manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial e sexual.

O preconceito sexual é discriminar alguém pela sua orientação sexual. Homossexuais e bissexuais são agredidos por não serem "iguais" às regras da sociedade. Nesse caso, muitas pessoas escondem sua orientação sexual, por medo de insultos e preconceitos de outra ordem. A sexualidade de uma pessoa não é uma "opção sexual", a maneira como ela irá desenvolver o seu desejo sexual depende de vários fatores (ainda discutidos pela psicologia).

Hoje em dia fala-se muito no casamento entre os homossexuais o que é um assunto ainda muito discutido pois as opiniões das pessoas sobre este tema são diversas. Há pessoas que acham bem que os homossexuais se casem pois são pessoas iguais as outras e têm os mesmo direitos, pois não devem ser criticados pela orientação sexual que escolheram. Outras dizem que tudo bem até se podem "casar" mas não lhe chamem casamento, pois o casamento foi concedido para união de duas pessoas de sexo oposto. E ainda há aqueles que dizem que o homem foi feito para a mulher e a mulher para o homem, e que as pessoas do mesmo sexo não se devem unir de maneira nenhuma pois vai contra os principios da sociedade e da natureza(o que na minha opinão não está certo pois as pessoas são livres de escolher aquilo que querem para poderem ser felizes e se sentirem realizadas).

Outro tema muito discutido na actualidade é a adoção por casais homossexuais. A pergunta que se faz é se "os homossexuais devem ter o direito a adoptar?". Nesta questão as opinões tambem se dividem, uns dizem que sim, pois como na questão anteior os homossexuais devem ter os mesmo direitos que as outras pessoas, mas neste caso penso que este argumento é fraco pois não depende só de ter direitos iguais, mas também a forma como as crianças adoptadas iram reagir ao facto de que os pais são homossexuais e o porquê de não terem uma familia igual as outras.
3-Preconceito social
O preconceito social é uma forma de preconceito a determinadas classes sociais que provém da divisão da sociedade em classes. A discriminação consiste em acreditar que as classes mais pobres são inferiores às que possuem mais bens. Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “falta” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e os costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente das residências da classe média.

4-preconceito religioso
Intolerância religiosa:é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosas de terceiros. Poderá ter origem nas próprias crenças religiosas de alguém ou ser motivada pela intolerânciaperseguição religiosa: e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra.
A perseguição religiosa, que constitui um caso extremo de intolerância, consiste no maltrato persistente que um grupo dirige a outro grupo ou a um indivíduo devido à sua afiliação religiosa. Usualmente, a perseguição desta natureza floresce devido à ausência de tolerância religiosa, liberdade de religião e pluralismo religioso.
contra as crenças e práticas religiosas de outrem. A intolerância religiosa pode resultar em

Vença o seu preconceito

O preconceito contra o funk e o rap, estilos que expõem o que a sociedade tenta esconder

RIO - Existe, em correntes ideológicas de esquerda, a máxima de que o "Capitalismo Selvagem" gera o preconceito e joga o homem contra o homem. Não discordo integralmente dessa máxima, eu acredito, sim, que o capitalismo é um sistema econômico selvagem, preconceituoso e, acima de tudo, ultrapassado, mas colocar o preconceito como uma exclusividade ou criação do capitalismo é um erro. Um grave erro.

Desde as sociedades mais antigas (e, consequentemente, pré-capitalistas) o preconceito caminhou entre nós. O ser humano sempre nutriu uma postura defensivo-ofensiva para com o diferente, o outro, algo que, infelizmente, em pleno século XXI, ainda não foi superado e, sinceramente, tenho dúvidas se algum dia o ser humano será capaz de superar este desvio.

"O funk e o rap incomodam, vieram de baixo e vieram para ficar, incomodam porque não nasceram de uma elite cultural"

O preconceito já se deu na esfera racial-étnica, na esfera econômico-social, na esfera da fé e, mesmo sem ter desaparecido nessas esferas, o vemos com muita força também na esfera cultural, uma esfera cheia de estigmas. O rock é o som do diabo, o axé é a música dos ignorantes, o pagode é a trilha sonora dos cornos e mal amados, sertanejo é música de caipira, assim como o forró é coisa de paraíba. O rap é coisa de bandido e o funk, obviamente, é coisa de drogado. Tantas são as máximas e todas com a mesma alteridade, podíamos ficar aqui escrevendo linhas e mais linhas só com taxações preconceituosas contra algum estilo musical. Todas tendo em comum o fato de reconhecer o outro estilo, mas não o reconhecendo como uma legítima manifestação cultural.

Eu poderia me ater à defesa de cada manifestação individualmente, mas o fato é que isso iria tornar este artigo muito longo, por isso irei me ater apenas a duas das mais atuais dessas manifestação (que são também, na atualidade, as maiores "vítimas" deste preconceito): o funk e o rap.

Se analisarmos o papel da música na história, principalmente na história do Brasil, vemos que, ao longo do século XX, a realidade brasileira foi cantada em diversos gêneros como forma de protesto e sobrevivência cultural. E se formos ainda mais a fundo, vemos que todos os estilos nascidos, ou que migraram para tal forma de expressão, sofreram o preconceito e/ ou repressão. O samba não era bem visto em seu nascimento, a ditadura militar reprimiu com violência (não apenas física) os que cantavam contra sua existência, a própria geração do rock 80 era mais associada com o preconceito em suas origens: Renato Russo era o viado, Cazuza, o drogado... em vez de valorizar os artistas, os adjetivos que os acompanhavam, em geral, eram depreciativos e preconceituosos.

Com o funk e o rap não poderia ser diferente. Um nasceu nos morros do Rio de Janeiro, o outro na periferia de São Paulo. Ambos surgiram expondo uma realidade social que a sociedade, de uma maneira geral, tenta não ver. Quem não lembra de versos como "eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci" ou ainda "era só mais um Silva que a estrela não brilha, ele era funkeiro mas era pai de família"? Gêneros musicais ligados a uma população de baixa renda, à desigualdade social, e que foram se moldando (e até se popularizando) com o tempo mas sem jamais deixarem de ser alvos dos mais variados tipos de preconceito.

O funk e o rap sofrem com a taxação de ser música de pobre, de bandido e afins mesmo tocando em bairros como Ipanema, Morumbi, Leblon. Essas taxações nada mais são do que demonstrações da mais pura e simples alteridade. Alguns se acham inteligentes demais para ouvir/ gostar de funk e rap, outros se acham cultos demais para tal, mas a realidade é que toda essa "superioridade" intelecto-cultural não passa de limitação intelecto-cultural e o mais puro preconceito. O caso do funk do Rio de Janeiro é ainda pior, pois se o rap é a música dos bandidos, o funk é ligado diretamente ao tráfico de drogas e tudo que a sociedade tenta esconder. Além de sofrer um preconceito sócio-criminal, o funk, recentemente, em uma de suas mudanças, atraiu para si mais um estereótipo: o da vulgaridade e das "péssimas" letras.

Ora, em primeiro lugar, nem todo funk é vulgar, ainda existem funks que não falam de sexo e violência, ainda que estes sejam a maioria. Em segundo lugar, não é o funk que vulgariza a sociedade, mas sim a sociedade que se vulgarizou e contagiou o funk. A televisão está cada vez mais apelativa, com pouca roupa, muitos seios, sexo e violência no horário nobre. Nossas crianças assistem a uma infinidade de animações japonesas com personagens com suas saias curtas, roupas decotadas, carregadas de apelo erótico e mensagens subliminares. A sociedade se vulgarizou e a música reflete a sociedade da qual ela é oriunda.

Em terceiro lugar, se for para se pautar pela qualidade da letra, o heavy metal, com suas músicas de "o mal está vindo", "satanás voltou", estaria morto e enterrado. A maioria das músicas internacionais, em um país onde a minoria consegue estudar um idioma adicional, nem tocaria nas rádios e baladas. Aliás, quem é que sabe o significado de todas (eu disse todas!) as músicas que ouve de bom grado? Quem é que para de dançar na balada para compreender ou porque compreende e se repudia com a letra de uma música internacional? Ninguém, caros amigos, ninguém...

O rap e o funk são legítimas manifestações culturais, nascidas dos morros e periferias que se disseminaram por toda a sociedade. O funk, em especial, é um ritmo contagiante, dançante e alegre (quem é que chora ouvindo um funk?). Os dois gêneros incomodam, vieram de baixo e vieram para ficar, incomodam porque não nasceram de uma elite cultural, incomodam porque, como diz um funk não muito antigo que em sua letra combate o preconceito contra o gênero, "é som de preto, de favelado, mas quando toca, ninguém fica parado", tá ligado?

segunda-feira, 14 de março de 2011

PRECONCEITO


Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".

De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "todos os norte-americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.

Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.

Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber , o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.

APRENDA SOBRE MANDALAS EM APENAS 1 MINUTO



Mandala (मण्डल) é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.

Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações. Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar sagrado está livre de toda corrupção terrestre. Daí a associação dos templos às montanhas cósmicas e a função que elas exercem de ligação entre a Terra e o Céu. Como exemplo, temos a enorme construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia. Outros exemplos que podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do mundo.

A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.

Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação. Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.

Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia. Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação. O objetivo da arte na cultura budista tibetana é reforçar as Quatro Nobres Verdades. As mandalas são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação.

O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.

No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte. Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente colorida. Depois do ciclo é desmanchada, a areia é depositada, geralmente, na água. Apenas uma parte é guardada e oferecida aos participantes.

Um monge inicia a destruição desenhando linhas circulares com seu dedo, depois espalham a areia e a colocam em uma urna. Quando a areia é toda recolhida, eles apagam as linhas que serviram de guia à construção e despejam a areia nas aguas do rio.

Globalização


A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social , cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.

Efeitos na indústria e serviços


Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos para países com mão-de-obra mais baratas para execução de serviços que não é necessário alta qualificação, com a produção distribuída entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e ganhar vantagem competitivas no acesso de mercados regionais.

O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva", onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação, também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-industrial.

Nicholas A. Ashford, acadêmico do MIT, conclui que a globalização aumenta o ritmo das mudanças disruptivas nos meios de produção, tendendo a um aumento de tecnologias limpas e sustentáveis, apesar que isto irá requerer uma mudança de atitude por parte dos governos se este quiser continuar relevante mundialmente, com aumento da qualidade da educação, agir como evangelista do uso de novas tecnologias e investir em pesquisa e desenvolvimento de ciências revolucionárias ou novas como nanotecnologia ou fusão nuclear. O acadêmico, nota porém, que a globalização por si só não traz estes benefícios sem um governo pró-ativo nestes questões, exemplificando o cada vez mais globalizado mercados EUA, com aumento das disparidades de salários cada vez maior, e os Países Baixos, integrante da UE, que se foca no comércio dentro da própria UE em vez de mundialmente, e as disparidades estão em redução.


Teorias da Globalização


A globalização, por ser um fenômeno espontâneo decorrente da evolução do mercado capitalista não direcionado por uma única entidade ou pessoa, possui várias linhas teóricas que tentam explicar sua origem e seu impacto no mundo atual.

A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História, acelerado pela época dos Descobrimentos. Mas o processo histórico a que se denomina Globalização é bem mais recente, datando (dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o consequente fim da Guerra Fria (entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial.

No geral a globalização é vista por alguns cientistas políticos como o movimento sob o qual se constrói o processo de ampliação da hegemonia econômica, política e cultural ocidental sobre as demais nações. Ou ainda que a globalização é a reinvenção do processo expansionista americano no período pós guerra-fria (esta reinvenção tardaria quase 10 anos para ganhar forma) com a imposição (forçosa ou não) dos modelos políticos (democracia), ideológico (liberalismo, hedonismo e individualismo) e econômico (abertura de mercados e livre competição).

Vale ressaltar que este projeto não é uma criação exclusiva do estado norte-americano e que tampouco atende exclusivamente aos interesses deste, mas também é um projeto das empresas, em especial das grandes empresas transnacionais, e governos do mundo inteiro. Nesta ponta surge a inter-relação entre a Globalização e o Consenso de Washington.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Aquecimento global não acaba em um minuto


Entre as evidências do aquecimento do global incluem-se o aumento observado das temperaturas globais do ar e dos oceanos, o derretimento generalizado dos glaciares e a subida do nível médio do mar.

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 °C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global.

O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento. É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos. Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global das mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.

Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 1960. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração dos glaciais e da cobertura de neve das montanhas em regiões não polares durante todo o século XX. No entanto, a retração dos glaciais na Europa já ocorre desde a era Napoleônica e, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a região ártica era superior à de hoje, a retração dos glaciais na Groelândia era maior do que a atual. A diminuição da área dos glaciais ocorrida nos últimos 40 anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de fato um aumento da área dos glaciais, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.
Estudos divulgados em abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestade estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro aquecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a atividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura

Estilo
O jeito de cada tribo

Já se foi o tempo do roqueiro que só se vestia de preto e do gótico que não ouvia reggae. As tribos urbanas ainda estão aí, mas os jovens transitam sem problemas entre elas. "É como se surfassem umas nas outras", diz a psicóloga e pesquisadora de moda Cristiane Mesquita. "Eles se apropriam de elementos estéticos de algumas tribos, mas são raros os que seguem seus códigos a fundo." Uma tribo urbana é uma espécie de pacote de gosto musical, ídolos, roupas e acessórios. É uma forma de sinalizar aos outros o que se é – ou não é nada disso. Pode ser simplesmente a expressão sem compromisso da preferência momentânea por uma moda ou por um artista pop. Quando saem para a balada, muitos jovens se vestem de acordo com a ocasião. A roqueira que usa roupa de couro durante seis dias da semana pode renascer clubber para uma festa a caráter no sábado. VEJA Jovens reuniu representantes das seis tribos urbanas mais numerosas do Brasil e pediu a eles que contassem como é seu estilo pessoal.


Fotos Marlos Bakker
Eclética
Luiza Zaidan Pereira Mendes, 17
Estudante do ensino médio

Seus estilos de música preferidos são hip hop, pop e samba. É fã da banda americana Lifehouse e da musa dos teens rebeldes Avril Lavigne
Gosta de ir ao cinema. Adorou Gangues de Nova York, À Espera de um Milagre e A Bela e a Fera
Teve um piercing na língua, mas já o tirou. Agora tem vontade de fazer uma tatuagem, porém ainda está indecisa
Suas roupas são básicas: jeans M.Officer, camiseta da Track & Field, Siberian e C&A e tênis Nike
Vai a poucas baladas, gosta mesmo é das festas na casa dos amigos
Não tem nenhum ídolo
O que sempre carrega na mochila da escola além do material: a carteira e chicletes


Surfista
Luigi Ucelli di Nemi, 17
Estudante do ensino médio

Seus sons preferidos são reggae, rock e rap. O cantor do momento para ele é o americano Ben Harper, considerado pelos fãs uma mistura moderna de Jimi Hendrix com Bob Marley
Sua prancha preferida é Bushman; a parafina da hora é Sticky Bumps. Para ele, o melhor calção para surfar é Quiksilver, com camiseta Oakley ou O'Neill. Roupa de borracha é da Rip Curl ou O'Neill
Surfa no Litoral Norte de São Paulo, mas sonha viajar para a Indonésia
Usa bermudas Gap e Volcom, camisetas de campeonatos de surfe e tênis Reef
Sua maior diversão é ficar batendo papo com os amigos na água, boiando em cima da prancha enquanto espera as ondas
Seu maior ídolo é Kelly Slater, surfista americano, seis vezes campeão mundial
Em sua mochila da escola vão cadernos, canetas, livros didáticos e um casaco


Clubber
Vanessa Cristina Vieira, 22
Consultora de moda

Seu som preferido é o tecno. É fã dos DJs Mau-Mau e do casal Ana & Davi, que tocam nos clubes de São Paulo. Adora festivais de música eletrônica e raves
Os cuidados com o visual incluem esmalte preto nas unhas e delineador preto da Avon, que também usa para fazer bolinhas nas pálpebras
Gosta do escritor Paulo Coelho e seu livro preferido é Veronika Decide Morrer
Tem uma tatuagem pequena nas costas e quatro piercings (na barriga, no nariz e nos mamilos)
Gosta de usar saia curta, coturno, camisetas coloridas. Como acessório, um colar do Exército americano feito de strass. As marcas preferidas são Reinaldo Lourenço, A Mulher do Padre e Sommer
Seu maior ídolo é DJ Rush, que mistura efeitos eletrônicos com música brasileira e The Beatles
Na bolsa vão cremes, óculos, CDs, documentos, celular, agenda, maquiagem e às vezes uma muda de roupa


Roqueira
Luíza Matsushita, 19
Estudante de design digital

Só ouve rock e hard rock. Curte desde os jurássicos australianos do AC/DC até as bandas mais recentes, como The Donnas, Turbonegro, Hellacopters, Backyard Babies
Maquia-se todos os dias antes de sair de casa. Passa muito lápis preto, muito blush, base, iluminador e brilho nos lábios
Gosta de cinema e é fã do filme Quase Famosos, de Cameron Crowe, sobre um adolescente escalado para cobrir uma turnê de uma banda de rock para a revista Rolling Stone. Mantém um fotolog com o pseudônimo de Lovefoxxx
Não gosta de livros, prefere revistas moderninhas, como a inglesa The Face
Sua roupa para a balada e para o dia-a-dia é a mesma. Calça jeans justa sem marca, camiseta com cara de antiga ou de banda, tênis de cano longo All Star, Reebok e Vans. Jaqueta em estilo tradicional
old school
Seu maior ídolo é Terry Richardson, fotógrafo que se denomina "rocktografer"
Tem sempre na bolsa uma garrafa de água, chiclete, porta-CDs de oncinha, discman, uma agenda pink e laranja, caderno, lapiseira e celular


Esportista
Eduardo de Souza Ramos Figueiredo, 16
Estudante do ensino médio

Curte MPB, reggae e rock. Ouve tanto a banda de surfe e skate music californiana Sublime quanto o pantaneiro Almir Sater
Sua maior paixão é pedalar. Tem uma bicicleta Aerotech e vai a todo canto com ela. Gosta de fazer mountain bike e é faixa marrom de caratê
Uma de suas poucas vaidades é tosar os cabelos com máquina
Seu uniforme para o dia-a-dia é composto de bermuda de tactel com logomarcas oficiais de campeonatos de surfe e ralis, tênis Timberland e camiseta Hering
Seus programas noturnos preferidos são jantar e cama. De vez em quando vai a um barzinho calmo ou a uma pizzaria
Seu maior ídolo é Michael Schumacher, campeão de Fórmula 1
Carrega sempre na mochila da escola livros, carteira e canivete suíço






Juliana Maria da Silva, 18
Cabeleireira

Ouve hip hop e rhythm'n'blues. Revezam-se em seu CD player os discos da dupla francesa de soul Les Nubians e da musa do hip hop Missy Elliott
Lê revistas de moda, estilo e música negra americanas. Curte livros de sociologia e história negra. Está lendo Esmeralda -- Por Que Não Dancei, autobiografia de Esmeralda Ortiz, uma ex-menina de rua viciada em crack
O filme preferido é o brasileiro Cidade de Deus, de Fernando Meirelles
Capricha no visual moderno, sempre usando uma saia e uma camiseta combinadas com botas e tênis bacanas. Não se importa com grifes, mas gosta de jovens estilistas brasileiros, como Caio Gobbi e Andrea Bilinski
A balada preferida é aquela em que rola música black
Tem vários ídolos negros, entre eles a cantora de rhythm'n'blues Jill Scott
Sempre carrega na bolsa creme hidratante, batom, o livro que está lendo, um dicionário de bolso inglês-português e um caderninho para anotar pensamentos e letras de rap que está compondo